Insatisfação Com Aparência Da Vagina Cresce Entre As Mulheres

Insatisfação Com Aparência Da Vagina Cresce Entre As Mulheres 1

Em média, um adulto em Portugal consome perto de cem gramas de carnes vermelhas por dia. Os portugueses teriam que apagar de forma muito considerável a quantidade de carne vermelha que comem (e nesse lugar acrescenta-se, seguindo a lógica da Lancet, vaca, borrego e porco). Se tivermos como fonte os tais quatrorze gramas diários aconselhados, constatamos que os portugueses consomem, todas as categorias incluídas, 98,3% de carne vermelha a mais. Duarte Torres considera que, a partir dos fatos a que chegou, já é possível estabelecer um debate a respeito do que fazer a grau do consumo. “Os agentes políticos necessitam começar a meditar nisso.

Não é um defensor de uma dieta em que se abdique completamente da carne. “Nos regimes muito restritivos, existe um acrescento do risco de determinadas carências”, avisa. Dito isso, é considerável que se comece a trabalhar pela sensibilização da população pro cenário. Uma bacana forma de o fazer, acredita o investigador, será juntar outras mudanças da Roda dos Alimentos, que serve como referência relativamente ao que devemos comer e em que quantidades.

“É um instrumento que foi montado aqui, pela Faculdade de Ciências da Nutrição, e que tem vindo a ser actualizado”, lembra. Será preciso duplicar o consumo global de fruta, vegetais e frutos secos e diminuir em mais de 50% o consumo de produtos como as carnes vermelhas e o açúcar. O relatório da Lancet debruça-se também sobre a criação, propondo limites para o que, a grau planetário, necessita ser produzido “para apagar o risco de modificações irreversíveis e potencialmente catastróficas para o sistema da Terra”.

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Actores sérias por aqui, pra além obviamente dos produtores, são os cozinheiros e os chefs de cozinha. Alexandre Silva, que tem o restaurante Loco, em Lisboa, com uma estrela Michelin, prepara-se nesta hora para abrir o Fogo, um espaço especializado pela cozinha feita no fogo — que inclui a carne, porém assim como peixe, marisco e legumes.

Alexandre, que tem também um restaurante no Mercado da Ribeira, em Lisboa, diz que aí serve 80% de peixe e 20% de carne e tem notado uma tendência para alguma redução do consumo de carne pelos freguêses. Mas centremo-nos novamente pela dúvida do consumo e do que se poderá fazer desse extremo da cadeia.

José Camolas é nutricionista, especialista em doenças metabólicas e de posicionamento alimentar e está conectado ao Programa Nacional para a Promoção da Alimentação saudável da Direcção-Geral da Saúde. Também ele usa a Roda dos Alimentos como referência, por este caso para sublinhar a discrepância com a realidade: “As porções habitualmente servidas em Portugal são o dobro do recomendado, várias vezes com bifes de 200 ou 250 gramas.”. A mais recente versão da Roda coloca as leguminosas ao lado do peixe, carne e ovos. “São óptimas fontes de proteína, com quase tanta por unidade de peso como a carne ou o peixe.”. Mas, atenção, não estamos a expressar de fontes de proteína exactamente similares.

“As leguminosas têm um desfasamento em termos de particularidade biológica. O valor biológico de um alimento menciona-se aos aminoácidos primordiais e na proporção melhor para o ser humano e aí os animais têm uma afinidade biológica superior e, deste jeito, um valor mais grande. Do mesmo jeito que Duarte Torres, José Camolas diz que “não se pretende a restrição total da proteína animal”.

O desejável é que “quando pensamos nas necessidades proteicas do ser humano, metade venha de uma referência de origem vegetal”. Olhemos por isso pra outras leguminosas: o feijão, como por exemplo, tem em torno de 6,seis gramas de proteína por cada cem gramas, valor que no caso do grão é de 8 gramas, aproximadamente.

Façamos mais algumas contas com a assistência de José Camolas: “Estima-se que um adulto queira de um grama de proteína por cada quilo de peso. Se pesar setenta quilos, precisa de setenta gramas diários. Se consumir 120 gramas de carne, ela vai ceder-lhe mais um menos 30 gramas de proteína. Subscreva grátis as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Apesar de muito conservador tendo em conta as metas propostas na Lancet, este episódio poderá ser mais realista pra um nação como Portugal neste momento.